AMB | 02 de março de 2021 16:03

Projeto da juíza Juliana Cardoso é selecionado no Ideathon, da AMB

Sete projetos foram aprovados no Ideathon, maratona de ideias criativas promovida pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) para enfrentar a violência contra a mulher no Brasil. Entre eles, Acompanhamento Humanizado, da juíza do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) Juliana Cardoso, diretora de Acompanhamento das Políticas de Atendimento à Mulher e das Varas de Violência Doméstica da AMAERJ.

Os selecionados devem enviar, entre 8 e 19 de março, um vídeo à comissão julgadora para apresentar a iniciativa. O objetivo do Ideathon é que as propostas auxiliem o Poder Judiciário a acolher e atender as vítimas. O resultado será divulgado até 9 de abril.

Conheça os trabalhos selecionados:

– Dashboard: Ferramenta para fortalecimento da prestação jurisdicional às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, das juízas Jacqueline Machado e Helena Alice Machado, da assistente social judiciária Vanessa Vieira e da analista judiciária Anne Klean Mendes;

– Conexão entre o Poder Judiciário e as secretarias de saúde estaduais e municipais para proteção contra à violência doméstica e familiar, do juiz Demetrio Saker Neto;

– Plataforma Reflexo, dos juízes Georges Cobiniano Sousa de Melo e Keylla Ranyere;

– Acompanhamento Humanizado, da juíza Juliana Cardoso Monteiro;

– Dashboard: Ferramenta para fortalecimento da prestação jurisdicional às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, da juíza Taís de Paula;

– Conhecer a realidade e enfrentar a violência doméstica, do juiz Thiago Tristão Lima;

– Proteção na medida 4.0: Inteligência e avaliação de risco no combate à violência doméstica, do juiz Tiago Dias da Silva.

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A competição foi motivada pelo aumento da violência de gênero durante a pandemia da covid-19, declarada em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que os registros de casos retraíram 9,9% de janeiro a junho de 2020, mas o número de ligações para a Polícia Militar aumentou 3,3% no período. Enquanto isso, os números de feminicídio ajudam a dimensionar a questão: 648 mulheres foram vítimas desse crime no período, um crescimento de 1,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: AMB