*O Globo
Quinta, faz dez anos do assassinato da juíza Patrícia Acioli, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi vítima de 21 tiros em uma emboscada em frente ao condomínio onde morava em Niterói. Para lembrar a data, o G1 vai lançar uma série chamada “Justiça sem medo”, que terá cinco episódios sobre o caso.
Patrícia morreu aos 47 anos e deixou duas filhas. Uma delas, hoje com 22 anos, quer seguir os passos da mãe e fazer concurso para a magistratura. A família de Patricia Acioli foi assistida pelo advogado Técio Lins e Silva, que forneceu vasto material para produção do documentário, incluindo o processo:
“Conheci Patrícia jovem. Ela foi minha assistente na promotoria, antes de se tornar juíza. Ela era danada. Mas sofria muito preconceito por ser autêntica e ter personalidade forte”, lembra Técio Lins e Silva.
Como se sabe, onze policiais foram presos por envolvimento no crime e expulsos da PM. Porém, os dois oficiais condenados pelo homicídio ainda estão na PM recebendo salário: o coronel Claudio Oliveira, o mandante do assassinato, ganha R$ 40 mil, e o tenente Daniel Benitez, um dos que atirou em Patrícia, recebe R$ 10 mil. Os praças foram logo expulsos.
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