Para Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, o ativismo ambiental e os estudos sobre o tema não são suficientes para o desenvolvimento sustentável. “Falta geopolítica. Muitos não participam das decisões dos países, mas o olhar geopolítico é fundamental. Fazer parte de uma tomada de decisão para o desenvolvimento não é ter uma postura reativa e sim proativa.”

No encerramento do Congresso Mundial de Direito Ambiental, no TJ-RJ, a ministra falou sobre segurança hídrica, energética, alimentar, climática e jurídica.

“Às vezes temos fóruns exaustivos e pouco produtivos em relação ao que interessa, que é mudar o jeito de viver nesse planeta, de maneira inclusiva e sustentável. Inclusivo do ponto de vista político. É preciso qualificar os atores para a discussão política, e encontramos os juízes nesse Congresso em torno desse avanço do Judiciário, ao lado da lei, para realizar como se faz de fato na democracia, onde a Justiça se coloca imparcial.”

Izabella destacou a urgência em cuidar do meio ambiente e suas consequências. “A crise hídrica de São Paulo é o símbolo de que todas as questões estão sobre o guarda-chuva do ambientalismo. Da erradicação da pobreza, da nova classe média, da modernização, da alteração climática à proteção ambiental”, disse.