28 de dezembro de 1992, o dia em que um crime da “novela das oito” parou o país. Mas não era ficção. A atriz Daniella Perez foi assassinada por Guilherme de Pádua, seu par romântico no folhetim “De Corpo e Alma”. Em 1997, ele foi condenado a 19 anos de reclusão, no 1º Tribunal do Júri do TJ-RJ. Os processos judiciais e fotos deste caso e de outros nove crimes que chocaram o Rio de Janeiro estão expostos no Museu da Justiça até 25 de junho.
A exposição multimídia é baseada nas reportagens do jornal O Globo sobre os crimes que mais abalaram a opinião pública e ainda sobrevivem no imaginário popular. As reportagens da série “Dez crimes que chocaram o Rio” são de autoria da repórter Maria Elisa Alves. Veja aqui trechos digitalizados dos processos que fazem parte da mostra.
Também fazem parte do acervo os casos da socialite Ângela Diniz (1976), da estudante Mônica Granuzzo (1985), do menino Carlinhos (1973), de Cláudia Lessin Rodrigues (1977), de Neide Maria Lopes (1960), de Aída Curi (1958), de Dorinha Duval (1980), o Crime do Sacopã (1952) e Chacina de Vigário Geral (1993).
A mostra apresenta painéis escritos com curiosidades sobre os crimes. Os processos mais antigos foram restaurados com papel japonês para que pudessem ser expostos. A outra parte do acervo foi digitalizada e está disponível ao público em totens com tela de computador.
A exposição ficará aberta ao público até 25 de junho, de segunda a sexta, das 10h às 18h. Aos sábados, das 13h às 17h. A entrada é gratuita. Rua Dom Manuel, 29 – 2º andar, Centro.