Notícias | 25 de julho de 2011 15:27

Documentos históricos da Justiça em exposição

Uma mostra diferente, na qual o público não se limita a observar e pode até tocar em objetos históricos. Essa é a ideia da exposição “Projeto Memória do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro”, que está em cartaz no Museu da Justiça. São cerca de 50 peças do acervo, entre documentos, objetos, medalhas e indumentárias, expostas em dois ambientes do antigo Palácio da Justiça. De acordo com Blanca Dian, educadora do museu, o objetivo é fazer com que a memória do Judiciário circule na sociedade.

— Nós buscamos democratizar a memória de forma que a sociedade se aproprie dela. Queremos expor objetos que as pessoas possam manusear, estreitando a relação do público com o acervo, quebrando o ‘não toque’ característico de museus — diz Bianca.

Dentre os documentos mostrados, está a cópia do processo do “Crime da Tonelero”, atentado ao jornalista Carlos Lacerda que resultou na morte do seu segurança, o major da Aeronáutica Rubens Vaz, em 1954. Chefe da guarda pessoal do então presidente Getúlio Vargas, Gregório Fortunato foi condenado como mandante do crime.

O acervo também conta com o Registro Civil nº 1 do Brasil, do ministro Edgard Costa, de 1907, emitido pelo então Gabinete de Identificação e de Estatística, atual Instituto Félix Pacheco, e cópias para leitura e manuseio dos inventários do jurista Ruy Barbosa e do escritor e poeta Casimiro de Abreu.

A exposição começou no último dia 13 e a previsão é que fique em cartaz até o fim do ano. O horário é de segunda a sexta, das 11h às 17h, na Rua Dom Manuel 29, no Centro. A entrada é franca.

Fonte: O Globo