A diretora-geral da Escola da Magistratura (Emerj), desembargadora Leila Mariano, afirmou, em troca de e-mail com o presidente da Amaerj, desembargador Antonio Siqueira, que a instituição está investindo em tecnologia para oferecer mais oportunidades aos juízes que atuam nas comarcas do interior e não têm condições de participar dos cursos presenciais realizados na capital. O diálogo foi motivado por um pedido do juiz Antonio Balieiro Diniz, coordenador regional do Programa de Interiorização da Amaerj em Volta Redonda.

O juiz entrou em contato com o presidente da Associação para comunicar a dificuldade enfrentada pelos juízes que atuam nas comarcas do interior para participar dos cursos de especialização oferecidos pela Emerj. O magistrado sugere que a Emerj adote a videoconferência para expandir o acesso aos cursos oferecidos. O juiz afirma que “de outra forma, dificilmente os juízes do interior poderão aperfeiçoar seus conhecimentos sem sérios prejuízos à prestação jurisdicional”.

O presidente da Amaerj, com o objetivo de estimular o diálogo entre a Emerj e os juízes do interior, entrou em contato com a desembargadora Leila Mariano e apresentou a questão. Prontamente a magistrada se mostrou disposta a colaborar e revelou que a Escola já está caminhando no sentido de oferecer mais oportunidades de participação aos juízes do interior. Para isso a Emerj, a partir de novembro, oferecerá cursos on line em alguns núcleos. “Estamos convertendo os cursos em online justamente para atender aos colegas e servidores do interior. Estamos preocupados com sua inserção na grande rede de conhecimentos que se pode estabelecer a partir da Emerj”, afirmou a desembargadora.

Primeiro curso online: Medidas Cautelares Criminais

O primeiro curso online que a Escola irá disponibilizar será o de Medidas Cautelares Criminais. Atualmente também é estudada a possibilidade de criar uma biblioteca digital em parceria com a iniciativa privada, para oferecer uma melhor condição de estudo aos servidores e magistrados que não têm possibilidade de frequentar a biblioteca física da instituição. A desembargadora considera muito importante o interesse dos magistrados no aprimoramento. “Fico feliz que os colegas estejam preocupados com o crescimento intelectual,  aperfeiçoando a entrega da prestação jurisdicional”, declarou.

A magistrada também explicitou que conta com o apoio do juiz Antonio Augusto Balieiro para organizar eventos, como palestras e cursos, junto aos coordenadores da Emerj nos diversos núcleos regionais. Estas iniciativas seriam cadastradas na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Efam) e contariam como horas para os juízes que participassem. A Emerj disponibiliza todo apoio necessário, como o transporte dos palestrantes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj