O Senado deve fazer um esforço concentrado na próxima semana para realizar as sabatinas e votações dos indicados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Indicada para a vaga de conselheira do CNJ, a juíza Renata Gil, ex-presidente da AMAERJ e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), será uma das sabatinadas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O relatório da indicação da magistrada foi lido na CCJ, nesta quarta-feira (22), pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). “Nós testemunhamos a ação importante da juíza Renata Gil à frente da Associação dos Magistrados, com diversas pautas estratégicas para o Brasil na garantia dos direitos, no combate à corrupção e na valorização e respeito à mulher”, afirmou a relatora.
Segundo o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), o esforço concentrado na próxima semana foi determinado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ao todo, são oito indicados para o CNJ e dois para o CNMP.
A juíza Renata Gil foi indicada para integrar o CNJ pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, em setembro. Atual juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, ela é magistrada do Rio de Janeiro há 25 anos.
Se formou em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1994. Atuou nas Comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim, Rio Bonito e Rio de Janeiro, onde é titular da 40ª Vara Criminal desde 2007.
Eleita pela primeira vez em 2015, Renata Gil presidiu a AMAERJ por dois mandatos consecutivos, de 2016 a 2019. Em seguida, foi a presidente da AMB de 2019 a 2022. Na entidade nacional, idealizou a campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” e atuou em defesa das juízas afegãs.
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