Notícias | 22 de maio de 2013 16:59

Diretores de Comunicação da Amaerj são homenageados pela Confraria Dom Quixote

Centenas de pessoas estiveram presentes ontem (21), na XXIII Solenidade de Outorga dos Troféus Dom Quixote de La Mancha e Sancho Pança, realizada no plenário do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). O desembargador Antonio José Ferreira Carvalho e a juíza Andréa Maciel Pachá, membros do Departamento de Comunicação da Amaerj, foram agraciados com o Troféu Dom Quixote. A premiação é concedida às personalidades que se destacam na defesa da ética, moralidade, dignidade, justiça e direitos da cidadania.

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 Solenidade homenageou personalidades que se destacam pela defesa da ética e da justiça

Para o desembargador Antonio José Ferreira Carvalho, foi uma honra receber “o maravilhoso e cobiçado Troféu Dom Quixote de La Mancha”. Segundo ele, “a premiação foi uma magnífica ideia do veterano jornalista Dr. Orpheu Salles, criador da “Confraria Dom Quixote” há mais de 20 anos, que hoje é um digno representante da história viva do jornalismo nacional”. O magistrado também agradeceu aos demais responsáveis pela premiação. “Agradeço penhorado a homenagem, também ao jornalista Thiago Salles, e espero fazer jus a ela. Muito obrigado”, finalizou o desembargador. A juíza Andréa Pachá, que também foi homenageada com o troféu, elogiou o trabalho realizado pela Revista Justiça & Cidadania, uma das idealizadoras do prêmio. “Fiquei muito honrada, porque acho que a Revista presta um serviço importante para o Judiciário e sempre traz uma pauta muito atual. Então, para mim é uma alegria contribuir com essa publicação”, declarou a magistrada.

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Juiza Andréa Pachá e desembargador Antonio José Ferreira Carvalho receberam o troféu Dom Quixote

A presidente do TJ-RJ, desembargadora Leila Mariano, que já havia recebido o Troféu Dom Quixote em edições passadas, foi homenageada com o Troféu Sancho Pança. A magistrada disse, durante seu discurso, que a premiação “ é um momento alegre e oportuno para fazer apologia à ética sob as figuras de Dom Quixote e Sancho Pança”. Leila Mariano também elogiou todas as personalidades prestigiadas na noite. “Os homens e mulheres que aqui desfilaram são obviamente iluminados naquilo que fazem, cada qual ao seu modo e no seu espaço busca ser o agente de transformação em construir um Brasil melhor. Isso, ao longo do tempo, com a teimosia própria dos que sabem o que fazem, conhecem o caminho a seguir e o porquê estão seguindo. Certamente, nós todos temos um ou muitos Sancho Pança, porque não conseguimos realizar nada sozinho. Muito obrigada pela simbologia dessa homenagem e muito obrigada em nome de todos por esse reconhecimento”, declarou a magistrada.

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Desembargadora Leila Mariano discursou sobre a importância da premiação

O desembargador Cláudio de Mello Tavares também recebeu o Troféu Sancho Pança. Outros homenageados com o troféu Dom Quixote foram os  desembargadores Agostinho Teixeira de Almeida Filho, Antonio Carlos Esteves Torres, Benedicto Ultra Abicair, Jessé Torres Pereira Júnior, Marco Antônio Ibrahim, Nagib Slaibi Filho, Roberto de Abreu e Silva; Maria de Lourdes Salaberry e José Geraldo da Fonseca (TRT – 1ª Região), Felipe Santa Cruz (presidente OAB-RJ), Helil Cardozo (prefeito de Itaboraí), Gustavo Schmidt (secretário-chefe do Gabinete do Prefeito do Rio), Marco Antônio Rossi (presidente da Bradesco Seguro) e os advogados Bruno Calfat e Fernando José Barbosa de Oliveira.

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Cerimônia reuniu centenas de pessoas no Órgão Especial do TJ-RJ

                                   

Sobre a solenidade

A entrega dos troféus é uma iniciativa da Confraria Dom Quixote, em parceria com a Revista e o Instituto Justiça e Cidadania. O chanceler da Confraria Dom Quixote, Bernardo Cabral, parabenizou os homenageados e explicou o sentido da imagem do personagem literário de Miguel de Cervantes nas homenagens prestadas pela Revista Justiça e Cidadania. Para Cabral, os célebres combates que o cavaleiro travava com os moinhos de vento podem ser interpretados como uma forma de luta contra a opressão.

Confira aqui os depoimentos dos demais magistrados que receberam a honraria:

– Desembargador  Jessé Torres Pereira Júnior

“É uma premiação, que todos aqueles que recebem devem se sentir homenageados pelo reconhecimento ao empenho que sempre colocaram no exercício de suas funções.”

– Desembargador Marco Antonio Ibrahim

“Me sinto muito honrado em receber este troféu em razão de outras pessoas que também já foram agraciadas. Isto torna a premiação muito significativa.”

– Desembargador Agostinho Teixeira

“A honraria transcende o âmbito individual, o prêmio é para o Tribunal de Justiça do Rio, que consegue encarnar os ideais da ética, da moral e da cidadania. Esse é o reconhecimento do trabalho feito pela Instituição.”

– Desembargador Nagib Slaibi Filho

“O mais interessante é o nome da honraria, porque Dom Quixote e Sancho Pança reproduz Miguel de Cervantes, que conta a história da luta contra as injustiças. E esse é o nosso dever. Como escreve o jurista Rudolf Von Ihering, “é um dever resistir à injustiça ultrajante.”

– Desembargador Benedito Abicair

“Me sinto muito envaidecido por ser homenageado junto com magistrados de grande relevância para a Justiça brasileira.”

– Desembargador Cláudio de Mello Tavares

“É uma honra muito grande receber esse prêmio como um reconhecimento de 17 anos de magistratura. Condecorada por uma revista reconhecida no mundo Jurídico, a honraria é de extrema importância por premiar ilustres personalidades.”

– Desembargador Roberto de Abreu e Silva

“Eu me sinto honrado, é uma distinção muito forte, que nos dá muito alegria. Tem muitos colegas que também mereciam receber esse prêmio. Eu acredito que fui escolhido porque tenho uma personalidade forte e sou muito obstinado a fazer justiça. Minha preocupação sempre foi de trabalhar e estudar para aperfeiçoar meus conhecimentos. Eu me dediquei a tudo isso para poder julgar os processos com mais fundamentação, procurando o conhecimento da legislação no Direito comparado, de forma a ter um posicionamento mais firme e seguro nas decisões judiciais. O objetivo principal do desembargador e de qualquer julgador é fazer justiça em conformidade com a legislação vigente e com a Constituição da República da atualidade. Não é fácil seguir os passos de Dom Quixote de La Mancha, mas nós nos esforçamos, para dar a cada um o que é seu”.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações do TJ-RJ