Notícias | 14 de junho de 2017 17:01

‘Corregedoria é parceira do juiz’, diz Mello Tavares no Anexo Cidade Nova

Cerca de 30 juízes do Anexo Cidade Nova do TJ-RJ apresentaram reivindicações ao corregedor-geral da Justiça, Cláudio de Mello Tavares, nesta terça-feira (13). Ele disse que a Corregedoria vai orientar e ajudar os magistrados no que for possível. “Essas visitas são para conversar e saber quais são as necessidades de vocês. Estamos conseguindo resolver os problemas com essa parceria. A Corregedoria é parceira do juiz”, disse.

O corregedor lembrou que já se reuniu com os juízes da Barra da Tijuca, de Angra dos Reis e de Nova Iguaçu. “Vim aqui e vou rodar o Estado inteiro em busca desse diálogo.” Ele disse que os resultados dos encontros surtiram resultados positivos, como o Mutirão do Júri, para agilizar a conclusão de processos sobre homicídios e tentativas de homicídio.

A falta de treinamento de serventuários em processos eletrônicos foi destacada pelos juízes. O corregedor disse ser possível abrir um curso de processamento eletrônico na Escola de Administração Judiciária (Esaj). Para isso, é necessário que os magistrados indiquem um número mínimo de serventuários.

“Estamos montando na Corregedoria um grupo de serventuários, que estão participando de um curso de capacitação para fazer trabalho remoto. Vocês podem me ajudar, por exemplo, na questão do cartório. Em nenhuma faculdade, em nenhum curso se ensina esse tema, que é fundamental: a gestão de cartório. Não podemos deixar na mão do responsável pelo expediente (R.E.). O juiz tem que orientá-lo, acompanhar o trabalho dos serventuários.”

O coordenador do Núcleo de Juízes Auxiliares (Nujac), juiz Luiz Umpierre de Mello Serra, falou sobre o esforço da Corregedoria para ajudar os magistrados e as principais reclamações recebidas.

“Temos quatro reclamações principais, que correspondem a 60% do total recebido, e todas falam de morosidade: na juntada de petição (27%), na abertura de conclusão, na decisão e na expedição de ofícios e mandados. A grande maioria das reclamações, que chegam pelo CNJ e pela Ouvidoria, trata de algum tipo de morosidade. Temos que nos unir para tentarmos resolver as dificuldades”, afirmou.

Depois da reunião, acompanhado pelo coordenador do Nujac e pelo juiz-auxiliar da CGJ Afonso Henrique Barbosa, o corregedor visitou a 13ª e a 15ª Varas Cíveis.

(Com informações e fotos da CGJ)