AMAERJ | 09 de agosto de 2018 14:50

‘CNJ será um defensor da magistratura’, diz corregedor eleito

Humberto Martins e Jayme de Oliveira (presidente da AMB) | Foto: AMB

O futuro corregedor nacional de Justiça, ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Humberto Martins, afirmou que será um aliado dos magistrados. Ele participou da reunião do Conselho de Representantes da AMB, nesta quarta-feira (8), em Brasília. “Tal como o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) já atua em defesa do MP, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) será um defensor da magistratura. Magistratura forte, cidadania respeitada”, disse.

“A magistratura tem que estar unida. Devemos abandonar as pequenas diferenças e trabalhar para o bem comum. Vocês irão encontrar no corregedor um aliado na defesa das prerrogativas da magistratura brasileira”, destacou Martins.

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A presidente da AMAERJ e vice-Institucional da AMB, Renata Gil, participou do encontro, que reuniu os presidentes das associações estaduais de magistrados.

Humberto Martins tomará posse como corregedor em 28 de agosto, às 9h, no auditório do CNJ, em Brasília. Ele ficará no cargo até 2020. O ministro foi eleito pelo Pleno do STJ em março e aprovado pelo Senado em abril. Martins sucederá ao ministro João Otávio de Noronha, que será o novo presidente do STJ.

Reunião do Conselho de Representantes | Foto: AMB

Perfil

Antes de ocupar a vice-presidência do tribunal, Humberto Martins integrou a Segunda Turma e a Primeira Seção do
STJ, tendo ocupado a presidência dos dois colegiados. Foi corregedor-geral da Justiça Federal, diretor do Centro de Estudos Judiciários da Justiça Federal, presidente da Turma Nacional de Uniformização (TNU), ouvidor do STJ, ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

Atualmente, compõe a Corte Especial e o Conselho de Administração do STJ e ocupa a vice-presidência do Conselho da Justiça Federal (CJF).

Humberto Martins iniciou sua carreira atuando como advogado e foi eleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas para dois mandatos. Foi promotor de Justiça adjunto em Alagoas no período de 1979 a 1982, procurador estadual de 1982 a 2002 e presidente da Associação dos Procuradores de Estado.

Tornou-se desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas pelo quinto constitucional, em vaga destinada à advocacia. Teve destaque também em âmbito acadêmico, como professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), de 1992 a 2006.

‘A magistratura tem que estar unida’, afirmou Martins | Foto: AMB