O presidente da Amaerj, juiz Rossidélio Lopes, recebeu, na última sexta-feira (11), a visita do presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), juiz Jayme Martins de Oliveira Neto. No intuito de estreitar laços com a Amaerj, o magistrado conheceu o Judiciário fluminense e debateu assuntos de interesse da classe. A favor das eleições diretas, o juiz também defendeu o pacto federativo como forma de fortalecer a Justiça estadual.

“Nós temos um zelo muito especial pelo pacto federativo, pelas ideias de federação, de fortalecimento dos estados. Sentimos que, nos últimos anos, com as mudanças processuais e administrativas vindas do CNJ, os estados estão sistematicamente enfraquecidos. Sou contra essa enfraquecimento dos estados, e vou trabalhar pelo fortalecimento dos estados junto a federação. Sou totalmente favorável a descentralização, que é a melhor maneira de gerir o recurso público. Nosso pleito é fortalecer, nos próximos dois anos, a Justiça estadual”, afirmou o presidente da Associação Paulista.

Presidentes da Apamagis e da Amaerj se reuniram no Rio

Assim como a Amaerj, a Apamagis também pleiteou, em 31 de março, eleições diretas no tribunal. Segundo o juiz Jayme Martins, o presidente do TJ-SP demonstrou simpatia à ideia. “O desembargador José Renato Nalini declarou, na presença de todos os colegas, que era simpático às eleições diretas. Então, isso trouxe muita esperança a magistratura de São Paulo, o pleito está sendo conduzido de maneira muito respeitosa. Nós acreditamos que as eleições diretas são importantes para a magistratura e para o progresso do Judiciário, por justamente envolver todos os juízes na gestão do Tribunal. Vamos conversar com cada integrante do Órgão Especial”.

Primeiro juiz de 1ª instância eleito para a presidência da Apamagis, o magistrado acredita que é muito positivo o protagonismo dos juízes nas associações. “A importância é a corresponsabilidade, onde todos estão envolvidos no mesmo projeto de aperfeiçoamento do Poder Judiciário. Isso significa que chegou o momento do juiz de primeira instância também se envolver com a evolução da sua própria instituição. O Poder Judiciário precisa evoluir, caminhar, e essa evolução exige que todos os seus integrantes estejam emanados em um único pensamento de evolução da magistratura.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj