O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou a implantação da Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1). A presidente da AMAERJ, juíza Eunice Haddad, esteve no evento de lançamento da PDPJ, nesta quarta-feira (31), no Plenário Desembargador Estenio Cantarino Cardozo, do TJ-RJ.
A PDPJ faz parte do Programa 4.0, do CNJ, e visa a integração dos tribunais em uma única plataforma. Integrantes do Conselho e dos tribunais se reuniram para viabilizar a implantação plena da PDPJ e do Codex (plataforma de extração de dados e informações processuais), além de identificar gargalos técnicos e a necessidade de suporte.
Em vídeo, o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância dos tribunais aderirem ao programa.
“Os esforços do CNJ buscam aumentar a eficiência dos sistemas de Justiça digital. Para tanto, é imprescindível a integração dos tribunais à Plataforma Digital do Poder Judiciário e ao Codex. Essa colaboração é muito importante porque permitirá a interoperabilidade dentro dos sistemas e o uso de ferramentas nacionais desenvolvidas pelo CNJ que vão permitir tornar a Justiça mais ágil e mais eficiente. Será possível consultar em um único ambiente todos os processos eletrônicos a partir de uma base de dados integrada”, afirmou o ministro.
Ao discursar, o presidente do TJ-RJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, ressaltou ser fundamental o suporte do CNJ aos tribunais.
“Antes de assumir a Presidência do CNJ, o ministro Barroso foi alertado pelos presidentes dos tribunais, no Consepre, sobre a necessidade de um diálogo entre CNJ e tribunais, acerca da diferença de cada tribunal do país. Ele entendeu isso. Para a minha felicidade, esse programa é exatamente para que os tribunais possam se comunicar em uma plataforma. Isso é essencial.”
“Tenho certeza que esse programa vai dar certo, tem que dar certo. Podem contar com a adesão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o segundo maior do país. O Judiciário tem que estar junto, no mesmo barco. A prestação jurisdicional é o foco”, disse o desembargador Ricardo Cardozo.
No evento, o presidente do TJ-RJ anunciou que o processo de implantação do sistema Eproc no Judiciário fluminense deve começar entre abril e maio.
Também estiveram no encontro a secretária-geral do CNJ, juíza Adriana Cruz; os desembargadores Guilherme Calmon, presidente do TRF-2; Cesar Marques Carvalho, presidente do TRT-1; Letícia de Santis Melo, corregedora do TRF-2; e Marcelo Augusto de Oliveira, corregedor do TRT-1; e os juízes Daniela Bandeira, auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça do Rio de Janeiro; e Gabriel da Silveira Matos, secretário de Estratégia e Projetos do CNJ.
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