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A Justiça do Rio bloqueou um total R$ 42,5 milhões do empresário Mário Peixoto e de outros suspeitos de envolvimento em esquema de corrupção na área da Saúde do estado do Rio de Janeiro.

Também foram alvos do bloqueio o ex-diretor e vice-presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) Gilson Rodrigues e o ex-diretor da Atrio-Rio Matheus Ramos Mendes.

Mário Peixoto foi preso no dia 14 de maio de 2020, em uma fase da operação da Lava Jato. O empresário é apontado pela Justiça como beneficiário no esquema de corrupção do governo Wilson Witzel – que sofreu um impeachment com pouco mais de um ano de governo.

Segundo investigações do Ministério Público (MP) e da Polícia Federal (PF), houve desvio de recursos nos contratos envolvendo organizações sociais.

O juiz Bruno Bodart, da 10ª Vara de Fazenda Pública da Capital, determinou a indisponibilidade de bens e ativos financeiros dos suspeitos no Brasil e no exterior. Segundo a Justiça, há indícios de que a contratação da antiga Atrio-Rio pela Faetec foi direcionada.

Na decisão, além do bloqueio de bens dos acusados, o magistrado proibiu que a Gaia Service – novo nome da Atrio – celebre novos contratos com o poder público.

O que dizem os citados

A defesa de Mário Peixoto afirma que a decisão é equivocada e que os fatos descritos não possuem qualquer relação com a realidade.

A Gaia Service nega qualquer irregularidade nas contratações.

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