A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) quer saber se os magistrados têm interesse em realizar mestrado profissional na instituição. A consulta eletrônica começou nesta quinta-feira (29).
Para participar da pesquisa, basta responder ao e-mail enviado pela EMERJ aos magistrados, por meio do endereço emerj.decom@tjrj.jus.br. As alternativas são “sim”, “não” e “talvez”. Na mesma mensagem, os magistrados podem encaminhar dúvidas, comentários ou sugestões sobre o tema.
Segundo a diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, e a diretora da Assessoria Acadêmica de Publicações e Pesquisas (Aspup), Ana Cristina Willemann, a Escola vem se estruturando, ao longo dos anos, para criar um mestrado profissional que permita ao magistrado realizar uma pós-graduação stricto sensu dentro das especificidades da carreira e que, ao mesmo tempo, possa trazer retorno ao jurisdicionado.
“Considerando as peculiaridades do Poder Judiciário fluminense e aos macrodesafios do Conselho Nacional de Justiça, Resolução CNJ nº 325/20, buscou-se ampliar o Observatório de Pesquisa Bryan Garth com núcleos de pesquisa alinhados aos temas mais sensíveis ao Poder Judiciário”, afirmam elas em nota enviada à AMAERJ.
A Aspup foi criada pela desembargadora Gaulia com o objetivo de adequar as revistas da instituição aos critérios científicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A adequação dará mais visibilidade aos trabalhos e propiciará a estruturação na EMERJ de um mestrado profissional na Capes, com previsão de início em 2023.
“A Aspup enviou e-mail aos magistrados para conhecer um pouco melhor as expectativas em realizar, em algum momento da sua vida profissional, um mestrado; e com isso, poder aprimorar e preparar a estrutura da Escola para a expectativa de demanda. O curso está sendo pensado para que o auxílio educação seja capaz de arcar com o valor da mensalidade do curso. Sendo que a pesquisa não vincula a obrigatoriedade em realizar o mestrado neste momento, ou mesmo na EMERJ, mas apenas amplia a relevância institucional da Escola junto ao MEC e o compromisso da EMERJ enquanto uma escola do Poder Judiciário”, destacam.
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