O Ministério Público do Rio vai investigar a conduta de profissionais de saúde do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Uma mulher de 20 anos denunciou ter sido discriminada por médicos e enfermeiros após comunicar sua decisão de entregar o bebê para adoção. Em entrevista ao noticiário RJ-TV 2ª edição, da TV Globo, o juiz Sérgio Ribeiro (diretor de Direitos Humanos e Proteção Integral da AMAERJ) explica que a gestante que deseja entregar o filho para adoção tem o direito de procurar a Vara da Infância e Juventude.
“Ela também pode comunicar isso diretamente ao profissional de saúde. Esses profissionais têm que manter o sigilo da informação, e, por obrigação legal, têm que comunicar a Vara da Infância e Juventude sobre essa decisão”, explicou o magistrado, titular da 4ª Vara da Infância, Juventude e Idoso da Capital.
Na denúncia, a mulher afirma que o pedido de não ter contato com o bebê após o parto não foi respeitado pelo hospital, que já tinha sido avisado sobre a decisão dois meses antes do procedimento. Segundo Ribeiro, a equipe médica cometeu “uma série de condutas irregulares”.
O Hospital Albert Schweitzer vai encaminhar os nomes dos profissionais ao MP-RJ para que sejam interrogados. A reportagem completa pode ser acessada aqui.
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