Notícias | 12 de agosto de 2014 17:26

Amaerj lança 3ª edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos

A Amaerj lançou, na noite de ontem (11), o 3º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Representantes de diversas esferas da sociedade participaram da solenidade, no auditório Antônio Carlos Amorim. Magistrados, políticos, empresários, movimentos sociais e estudantes prestigiaram a cerimônia, que teve apresentação da Orquestra Maré do Amanhã e do Grupo Restauros. Com objetivo de promover um mergulho no amplo universo da Cidadania, o Prêmio destaca também a luta da magistrada pela Justiça.

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Prestigiaram a solenidade de abertura os desembargadores Leila Mariano, presidente do TJ-RJ, Marcus Faver e José Murta Ribeiro, ex-presidentes do TJ-RJ, Sérgio Verani, diretor-geral da Emerj, Cláudio dell’Orto, vice-presidente da ENM, Nagib Slaibi Filho, vice-presidente do IMB, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, Siro Darlan e Geraldo Prado; os juízes Ricardo Araújo Barreto, diretor de Direitos Humanos da AMB, Eduardo André Fernandes, presidente da Ajuferjes, e Aline Maria de Azevedo, da Amatra-1; os familiares da juíza Patrícia Acioli; os deputados federais Alessandro Molon, Benedita da Silva, Hugo Leal e Jean Wyllys; os deputados estaduais Inês Pandeló e Rosângela Gomes; os vereadores Reimont, Renatinho e Diego São Paio; os advogados Técio Lins e Silva, Marcelo Charléo; e Sidney Ferreira, presidente do Cremerj.

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Juiz Rossidélio Lopes da Fonte – Presidente da Amaerj

O magistrado anunciou a abertura do prazo de inscrições, apresentou o troféu estilizado com a imagem da Patrícia Acioli e agradeceu os patrocinadores e apoiadores. “Esse é o ano em que o Prêmio Juíza Patrícia Acioli se afirma como o grande prêmio de direitos humanos do Brasil. Todos têm direito à saúde, à educação e à segurança pública. A premiação é um mergulho na sociedade, na individualidade de cada um, para mostrar as ideias e ações que beneficiam a coletividade”.

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Juíza Denise Appolinária – Diretora de Direitos Humanos da Amaerj

A magistrada relembrou a trajetória da juíza Patrícia Acioli e do Prêmio, instituído em 2012. “Criamos um prêmio que fosse um tributo à memória de Patrícia, que é um nome que merece constar na galeria dos heróis da liberdade, pelo seu trabalho digno, humanista. Queremos também premiar as pessoas que pensam, escrevem e se dedicam aos direitos humanos. Na próxima edição já temos a ambição de abranger o ensino médio, com os projetos de fomento dos direitos humanos. A concretização desses ideais é uma conquista da civilização”.

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Desembargadora Leila Mariano – Presidente do Tribunal de Justiça do Rio

A desembargadora relembrou sua participação desde a primeira edição do Prêmio e demonstrou satisfação com o crescimento da premiação. “Nós magistrados temos um compromisso em concretizar a nossa Constituição, consequentemente em buscar a defesa dos direitos humanos. Portanto, ver que os ideais da Patrícia Acioli, que são os ideais de todos nós, estão se perpetuando é uma grata satisfação. A causa dos direitos humanos precisa ser enfrentada dia a dia e é primordial um foco na educação. Estamos irmanados no ideal trazido pelo Prêmio Patrícia Acioli e eu só posso dar parabéns a nossa Amaerj, na pessoa do juiz Rossidélio, e de todos aqueles que tornam possível a realização do Prêmio”.

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Desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho – TJ-RJ

“Nós podemos ter certeza que a luta da Patrícia pelos direitos humanos não veio para passar como um cometa, veio para ficar, veio para plantar na consciência das pessoas a importância dessa luta para os direitos humanos”.

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Juiz Ricardo Araújo Barreto – Diretor de Direitos Humanos da AMB

“O Prêmio é um passo importante no sentido de envolver a sociedade civil em uma luta que deve ir para além das instituições. São sementes como essa que poderão mudar a postura de nossos cidadãos. A AMB apoia integralmente o Prêmio, querendo que esse prêmio floresça, cada dia mais, as sementes de outros prêmios, no intuito de os direitos humanos serem levados ao dia a dia dos magistrados”.

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Benedita da Silva – Deputada federal

“O prêmio não só estimula, mas faz com que tenhamos viva uma história, tratando de questões importantes relacionadas à justiça, à segurança, à integridade, e sobretudo aos direitos humanos. Principalmente tratando-se da Patrícia Acioli. Então, é importante que este prêmio seja ampliado cada vez mais, oxalá que possamos ter muitos mais outros segmentos envolvidos nesta iniciativa. A premiação oferece uma grande oportunidade, não só de fazer um histórico, não só de fazer um acompanhamento, mas também um aprimoramento, dando condição para que todas essas pessoas deem a sua contribuição, seja do intelectual, seja da pessoa simples que está lá, associando essa questão dos direitos humanos no dia a dia. A Amaerj está de parabéns”.

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Jean Wyllys – Deputado federal

“A grande importância é desestigmatizar os direitos humanos, que são muitos estigmatizados como os direitos de bandidos. Os direitos humanos são de todos e todas nós. Associação deu o nome de Patrícia Acioli, uma mulher que deu a vida dela pela Justiça, desestigmatiza os direitos humanos. Depois, a função do Prêmio estimular a cultura de respeito aos direitos humanos, que é fundamental. É importante que nesta edição o Prêmio esteja associado a educação, porque apenas ela pode desconstruir os preconceitos”.

Alessandro Molon – Deputado federal

“A reedição do Prêmio não nos deixa esquecer esse grande exemplo que foi a juíza Patrícia Acioli. Esse é um dos aspectos que faz desse prêmio essencial. O Prêmio também tem a capacidade de transformar algo que foi motivo de grande sofrimento para todos nós, em algo positivo, usar o exemplo dela para estimular práticas de respeito aos direitos humanos. Através dessa lembrança, o Prêmio também estimula as instituições para a importância de se promover os direitos no nosso país”.

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Ana Paula Rodrigues – Fundação Xuxa Meneghel

“A Fundação tem orgulho e alegria em ser parceira do Prêmio, destacando a categoria das redações do ensino fundamental das escola da rede municipal, pois a participação infanto-juvenil é um exercício fundamental para a expressão da cidadania. A Fundação também está feliz pela parceria com a Amaerj, em especial em uma frente que trata da educação das crianças e adolescentes sem o uso dos castigos corporais, através da aprovação da Lei Menino Bernardo”.

 

Premio DH
Os vencedores serão divulgados no dia 17 de novembro, no Theatro Municipal do Rio. Na categoria “Redações dos Alunos do Ensino Fundamental” o tema escolhido será “Brasil, Cidadania e Direitos Humanos”. Nas categorias “Trabalhos Acadêmicos” e “Práticas Humanísticas” o tema será “Educação e Direitos Humanos: A pessoa em primeiro lugar”. As inscrições poderão ser realizadas através do site www.amaerj.org.br/premio, e serão encerradas em 8 de outubro.

O Prêmio tem como parceiros, neste ano, a mineradora Vale, o Banco Bradesco, a Firjan, a Rio Ônibus e a Fetranspor. Também apoiam a premiação o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a Fundação Xuxa Meneghel, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Movimento Gabriela Sou da Paz.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj