Loading

‘Prêmio promove o diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil’, diz Fux

  • Home
  • Notícias
  • ‘Prêmio promove o diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil’, diz Fux

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, enviou mensagem de saudação ao 9º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O vídeo foi exibido durante a cerimônia, na noite desta segunda-feira (9). Fux destacou a importância da premiação e exaltou a juíza Patrícia Acioli, sua aluna na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

“Eu tive a honra de ser seu professor. Patrícia representava fielmente os valores que devem mover a vida de um juiz de carreira vocacionado: nobreza de caráter, elevação moral, imparcialidade olímpica, tudo envolto em uma formação cultural e acadêmica sólida. A juíza Patrícia Acioli preenche todos esses requisitos, destacando-se a sua coragem com que combateu o crime organizado em nosso Estado do Rio e a determinação no combate à violência, ao tráfico de drogas e, sobretudo, à corrupção”, afirmou.

Ex-magistrado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Fux se disse honrado em participar do Prêmio que homenageia a memória de Patrícia.

“Esta premiação possui o intuito de perpetuar o legado da doutora Patrícia Acioli, promovendo o diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil, bem como reconhecendo institucionalmente iniciativas e projetos voltados ao fortalecimento dos direitos humanos e da cidadania”, ressaltou o ministro.

Assista abaixo ao discurso do ministro Luiz Fux:

Leia abaixo a mensagem do presidente do STF e do CNJ:

Excelentíssimo senhor Felipe Carvalho Gonçalves da Silva, presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, minha querida AMAERJ, associação da qual até hoje estou integrado.

É uma honra muito grande e um prazer participar desse evento que homenageia a memória da juíza Patrícia Lourival Acioli, juíza fluminense, como eu fui, brutalmente assassinada na noite de 11 de agosto de 2011 no final do seu expediente da atividade judicante da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.

Patrícia foi graduada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, universidade onde até hoje eu permaneço. Eu tive a honra de ser seu professor.

Magistrada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro desde 1999, Patrícia representava fielmente os valores que devem mover a vida de um juiz de carreira vocacionado. Tinha todos os predicados que o povo espera de suas juízas e de seus juízes: nobreza de caráter, elevação moral, imparcialidade olímpica, tudo envolto em uma formação cultural e acadêmica sólida.

A juíza Patrícia Acioli preenche todos esses requisitos, destacando-se a sua coragem com que combateu o crime organizado em nosso Estado do Rio e a determinação no combate à violência, ao tráfico de drogas e, sobretudo, à corrupção.

Não por acaso esta premiação possui o intuito de perpetuar o legado da doutora Patrícia Acioli, promovendo o diálogo entre o Judiciário e a sociedade civil, bem como reconhecendo institucionalmente iniciativas e projetos voltados ao fortalecimento dos direitos humanos e da cidadania.

Eu agradeço a esse honroso convite que me foi formulado para homenagear a iniciativa do prêmio e, acima de tudo, para poder dizer que hoje, para mim, o nome da minha ex-aluna Patrícia Acioli é saudade. Por essa razão, eu rogo a Deus que mantenha Patrícia Acioli na galeria dos justos. Que o evento em sua homenagem tenha pleno êxito.

Muito obrigado.