A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro abriu, nesta segunda-feira (1º), as inscrições na 9ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. A premiação nacional é dividida em quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Práticas Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos.
“Em um ano tão difícil para toda a humanidade, por causa da pandemia do coronavírus, a AMAERJ ressalta ser de suma importância ações de solidariedade, amor ao próximo e defesa dos valores fundamentais. Iniciativas como essas serão destacadas, mais uma vez, pelo Prêmio”, afirmou o presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves.
As inscrições estão abertas até 10 de agosto. Um júri integrado por especialistas de destaque nas quatro áreas selecionará os trabalhos premiados.
Haverá cinco finalistas por categoria. O primeiro lugar de cada uma delas ganhará R$ 15 mil; o segundo, R$ 10 mil; o terceiro, R$ 5 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus.
Haverá ainda a concessão do Prêmio Hors Concours a personalidade com notável atuação na área dos Direitos Humanos e Cidadania, escolhida pelos magistrados fluminenses.
A cerimônia de premiação acontecerá em 9 de novembro.
O Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos tem patrocínio da Multiplan, Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ (Anoreg-RJ) e do Grupo Coruja. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro apoiam a premiação.
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos já laureou 77 defensores da dignidade humana. O Prêmio saúda a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
“O Prêmio celebra a memória da colega, juíza Patrícia Acioli. Seu exemplo e ação incessante em prol dos direitos humanos e da Justiça jamais serão calados e esquecidos. Estarão eternizados”, disse Felipe Gonçalves.