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Dia Marielle Franco é criado no Rio para combater o genocídio de mulheres negras

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Marielle Franco foi assassinada no dia 14 de março, no centro do Rio (Mário Vasconcellos/EFE/Direitos Reservados)

O dia 14 de março ganha um novo significado no Rio de Janeiro. Agora, a data é o Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra, batizado também como o Dia Marielle Franco. O objetivo é homenagear a vereadora assassinada a tiros há quatro meses, com o motorista Anderson Gomes.

A Lei 8.054/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo nesta quarta-feira (18), determina a inclusão da data no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro. Também estabelece que sejam promovidas palestras para incentivar a reflexão sobre o assassinato de mulheres negras no Brasil.

De acordo com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, de 2017, jovens negras com idade entre 15 e 29 anos têm duas vezes mais chances de ser mortas do que as brancas na mesma faixa etária.

Sobre Marielle Franco

Criada no Complexo da Maré (Zona Norte do Rio), ela iniciou a militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, em tiroteio entre policiais e traficantes.

Eleita vereadora pelo PSOL, Marielle exercia o primeiro mandato na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ela foi a quinta parlamentar mais votada na cidade e presidia a Comissão de Defesa da Mulher da Câmara Municipal.

O assassinato de Marielle e de Anderson, que ainda não foi esclarecido, repercutiu internacionalmente e gerou protestos em diversos países.

Fonte: Agência Brasil