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Brasileiro integra comitê vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2017

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A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (Ican, sigla em inglês) ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2017. Professor da Universidade Federal do Pampa (Rio Grande do Sul), o brasileiro Cristian Wittmann, 34 anos, faz parte comitê gestor da Ican. Ele ressaltou a importância do prêmio dado à entidade na sexta-feira (6) para a luta antinuclear no mundo.

“Com a visibilidade que esse prêmio nos dá, aumenta a nossa responsabilidade e credibilidade em continuar com esse esforço de proibir e eliminar as armas nucleares. A postura bem-sucedida da Ican se deve a coordenar várias entidades para a assinatura desse tratado histórico na ONU agora em setembro”, disse Wittmann.

Ao menos 122 nações adotaram o Tratado das Nações Unidas para a Proibição das Armas Nucleares. O Ican é uma coalizão de grupos não governamentais presente em mais de 100 países. Apesar de ter surgido na Austrália, foi oficialmente fundado em Viena, em 2007.

“O Brasil foi um grande líder ao processo que levou à proibição dessas armas, principalmente nos últimos três anos, quando o País abraçou essa causa de um tratado de proibição no âmbito da ONU”, afirmou Wittmann.

O comitê do Nobel concedeu o prêmio ao grupo “por seu trabalho em voltar as atenções para as consequências humanitárias catastróficas de qualquer uso de armas nucleares e por seus esforços pioneiros para alcançar um pacto com base na proibição de tais armamentos”.

Wittmann pretende estar em Oslo, na Noruega, para a entrega do prêmio, em 10 de dezembro.

(Com informações do Estadão e do G1)