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Assembléia Geral da ONU foca na crise do multilateralismo

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Diplomatas, chefes de Estado e de governo de 193 países estarão em Nova York nesta terça-feira (25), reunidos na Assembleia Geral da ONU. O presidente Michel Temer fará o discurso inaugural. A 73ª edição da Assembleia chama a atenção por ser a primeira vez que uma mulher latino-americana a presidirá. Será a ex-chanceler Maria Fernanda Espinosa Garces, do Equador.

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Neste ano, o encontro enfrenta uma crise de confiança relacionada à própria atuação que a ONU pode ter na gestão dos conflitos do planeta. O propósito da ONU é justamente o multilateralismo -todos os países trabalhando em cooperação uns com os outros.

Como é a tradição, o Brasil está encarregado do discurso de abertura. Esta será última Assembleia Geral do presidente Michel Temer. Nas pautas do Brasil estão à defesa do multilateralismo e a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Durante a Assembleia Geral, os chefes latino-americanos deverão discutir as revoltas populares na Nicarágua, a crise econômica na Argentina, possíveis negociações comerciais entre o Mercosul e a União Européia e o êxodo venezuelano. O último tópico será, provavelmente, a pauta da reunião bilateral entre Temer e o presidente recém-eleito da Colômbia, Ivan Duque, já que os países estão recebendo refugiados da Venezuela.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já avisou que não virá à Nova York. Daniel Ortega, presidente da Nicarágua e personagem da crise no país, não confirmou presença.

Fonte: Rádio França internacional (RFI)