No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, 49% dos magistrados são mulheres. O Rio é o Estado com a maior participação feminina na magistratura do País. O número é 12 pontos acima da média nacional, que é de 37%, de acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar no levantamento, com 45,4% de mulheres entre os magistrados. Sergipe está em terceiro lugar entre os Estados com maior participação de mulheres na magistratura: 45,2%.

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O levantamento, feito pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, inclui magistrados de todos os segmentos de Justiça (tribunais superiores, estaduais, federais, do Trabalho, eleitorais e militares). Os números foram extraídos do Módulo de Produtividade Mensal, sistema mantido pelo Conselho e alimentado regularmente por todos os tribunais.

Outros sete Estados têm um percentual maior de mulheres na magistratura do que a média nacional: Bahia (44,8%), Pará (41,9%), Rio Grande do Norte (41,2%), Paraná (39,6%), Amazonas (39,4%), Acre (38,8%) e São Paulo (37,7%). O Amapá é o Estado com a menor participação de mulheres no total de magistrados: 9,8%.

Quatro dos 27 tribunais de Justiça estaduais têm hoje uma mulher no cargo de presidente (Acre, Amapá, Bahia e Roraima).

Tribunais superiores

No STF (Supremo Tribunal Federal), as mulheres são representadas pela presidente, Cármen Lúcia, e pela ministra Rosa Weber. No STJ (Superior Tribunal de Justiça), dos 33 ministros que compõem o Plenário, seis são mulheres, o mesmo número do TST (Tribunal Superior do Trabalho). No TSE (Tribunal Superior Eleitoral), há duas mulheres entre os sete ministros que compõem o colegiado.

Fonte: CNJ