AMAERJ | 13 de junho de 2019 18:36

No Fonaje, Renata Gil agradece aos juízes pelo trabalho de excelência

A presidente da AMAERJ e vice Institucional da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Renata Gil, ressaltou a notável atuação dos magistrados dos Juizados Especiais, em painel no 45º Fonaje (Fórum Nacional de Juizados Especiais), nesta quinta-feira (13), em Florianópolis (SC).

“O sistema dos Juizados entrega para a sociedade a Justiça da forma mais célere. O Rio de Janeiro é pelo nono ano consecutivo o tribunal mais produtivo do país, em grande parte pela atuação dos Juizados. Agradeço muito aos juízes dos Juizados pelo trabalho que vocês têm desenvolvido na Justiça brasileira”, disse.

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A presidente destacou a necessidade de preservação do princípio da não ordinariedade dos Juizados e sugeriu a criação de um órgão no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para o fortalecimento do sistema dos Juizados.

Renata Gil representou a AMB no encontro. Ela falou sobre a atuação da entidade nacional no Congresso em defesa dos Juizados e dos magistrados em temas como a Reforma da Previdência e o abuso de autoridade.

“Em nome do presidente da AMB, Jayme de Oliveira, agradeço ao Fonaje pelo trabalho que tem realizado no Congresso Nacional com a associação. Temos grandes desafios, como as tentativas de retirar a característica do sistema dos Juizados, que é a agilidade. Os desafios são grandes no Parlamento. Em toda a luta dos juízes dos Juizados, a AMB estará com os senhores, apresentando propostas e fazendo a interlocução com os parlamentares.”

Também fizeram palestras no Fonaje o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Antonio Saldanha, o desembargador do TJ-RJ Joaquim Domingos e o juiz do TJ-RJ Alexandre Chini.

Com o tema “Juizados Especiais como Instrumento de Acesso à Justiça Informal e Simplificada”, o Fonaje acontece até esta sexta-feira (14). O Fonaje foi criado em 1997, com o intuito de aprimorar a prestação dos serviços jurisdicionais nos Juizados Especiais, com base na troca de informações e, quando possível, na padronização dos procedimentos adotados. 

Reprodução/TJ-SC