AMAERJ | 23 de novembro de 2018 18:08

Magistrados de todo o país confraternizam na orla do Rio

Os participantes do 44º Fonaje (Fórum Nacional dos Juizados Especiais) tiveram uma noite de confraternização na orla do Rio nesta quinta-feira (22). A festa, apoiada pela AMAERJ, foi realizada no quiosque Riba, na Praia do Leblon, e teve a presença de cerca de 120 magistrados de todo o país. Após o pôr-do-sol, os magistrados tiveram um show exclusivo da bateria da Escola de Samba Beija-flor de Nilópolis. A presidente da Associação, Renata Gil, prestigiou o encontro.

O presidente do Cojes (Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais), desembargador Joaquim Domingos, participou da confraternização. Ele agradeceu o apoio do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), da EMERJ (Escola da Magistratura do Rio de Janeiro) e da AMAERJ na realização do Fórum, e falou sobre a receptividade dos magistrados cariocas.

“Para nós, juízes do Rio, é um prazer enorme receber magistrados do país inteiro, compartilhar experiências e aprender com eles. Esperamos que desejem voltar ao Rio, ao Fonaje, e que todos vistam a camisa de uma Justiça mais próxima da população”, disse ele.

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Magistrados de todo o país destacaram o mais relevante no Fonaje. O juiz Eduardo Walker (Juizado Especial de Manacapuru – TJ-AM) disse que o mais relevante foi “a interação com os colegas, observar a experiência de outros estados e discutir os enunciados”. A juíza Elen Barbosa (Juizado Especial Cível de Três Rios – TJ-RJ), concordou com o magistrado e acrescentou: “As propostas de enunciados, ocorrida de manhã, ressaltaram as características de cada local. Conhecemos práticas que podemos adaptar para nossas realidades”.

A juíza Sabrina Smith Chagas (9º Juzado Cível de Natal – TJ-RN) destacou o momento de transição na Justiça e os impactos nos juizados especiais. Em seu primeiro Fonaje, ela lembrou que “a atividade do juiz é muito solitária. Nesses momentos, é importante conhecer outras realidades e trocar ideias e experiências”.

Já o juiz Júlio Praseres (1º Juizado Especial do Anil – TJ-MA) lembrou dos reencontros. “Encontramos pessoas que conhecemos em outras edições. Dessa vez, o diferencial foi a acolhida carioca”, comentou.