O Tribunal de Justiça do Rio prestou homenagem, durante as comemorações do Dia da Justiça, ao desembargador Gilberto Fernandes atribuindo o seu nome ao prédio da Lâmina Central do Complexo Judiciário estadual. O magistrado, que atuou durante quase 30 anos no TJ-RJ, foi assassinado durante um assalto, em outubro passado, no Município de Niterói. Estiveram presentes à solenidade a viúva Maria José Alves Fernandes, a filha Gilza Maria, o sobrinho Sérgio Cordeiro Fernandes, os netos Lucas e Vitória, familiares e amigos do desembargador.

Desembargadores Manoel Alberto e Norma Suely com a família de Gilberto Fernandes

“O Gilberto foi um exemplo para todos nós de homem de caráterede retidão. Nos deu inúmeras lições de vida. Por isso, neste momento, eu digo apenas o seguinte: Gilberto, obrigado por ter existido!”, declarou o presidente do TJRJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos.

“Meu pai deixa saudades e marcas profundas de sua passagem por esta casa no exercício de sua função”, afirmou a filha Gilza Fernandes. “Diversos foram os legados deixados para a família e amigos, como seu desapego, humildade e o gosto pela música”, completou o sobrinho Sérgio Fernandes.

Filho de Georgino Antonio Fernandes e de Maria José Fernandes, Gilberto Fernandes nasceu na cidade de Niterói, ex-capital do Estado do Rio de Janeiro, em 30 de março de 1933, onde fez seus estudos básicos, vindo a formar-se em Direito em 1962, pela Universidade do Estado da Guanabara, hoje UERJ.

Aprovado em concurso público para a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, foi nomeado em 14 de janeiro de 1974 juiz de direito da primeira entrância, com exercício na 1ª Região Judiciária, na vaga do juiz Paulo Roberto Ventura. Alçou ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1998 e aposentou-se ao completar 70 anos de idade, em março de 2003.

Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ-RJ | Foto: TJ-RJ