CNJ | 01 de abril de 2019 15:04

Justiça inicia campanha contra conteúdo falso nas redes sociais

Fachada do CNJ | Foto: Lucas Castor/ Agência CNJ

O Judiciário começou, nesta segunda-feira (1), uma campanha contra ataques a magistrados e decisões judiciais. Entre as ferramentas da ofensiva está a postagem em redes sociais contra a propagação de “fake news”, ou conteúdos falsos. Tribunais em todo o país também participarão ao apresentar dados positivos sobre a Justiça. A iniciativa é do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

As postagens começaram nesta segunda-feira, 1º de abril, conhecido como Dia da Mentira. A escolha da data de início da campanha ocorreu justamente para marcar a importância de se rebater notícias falsas. A hashtag usada será #FakeNewsNao, assim como #AquiTemJustiça – para apresentar informações positivas, como, por exemplo, processos analisados, ordens concedidas, decisões que levaram brasileiros a obter serviços.

A estratégia envolve representantes dos tribunais superiores (STF, STJ, TSE, TST e STM), além do Conselho da Justiça Federal (CFJ) e das principais associações de magistrados, como a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). O CNJ coordena os trabalhos e é responsável por acionar os tribunais estaduais.

Leia também: Tribunal do Rio sediará Encontros Nacionais da Infância em setembro
Pinheiro Carneiro se emociona ao agradecer a homenagem
Para Barroso, STF não pode recuar em prisão após segunda instância

Projetos para melhorar a comunicação do Judiciário com a sociedade estão em gestação desde o ano passado, quando um comitê de comunicação foi instituído no CNJ. A motivação foi a eleição de 2018, quando magistrados passaram a ser duramente questionados nas redes sociais e também ser alvos de perfis falsos. Acontecimentos recentes, como ameaças e vazamento de informações, levaram à reação do Judiciário aos ataques contra magistrados.

Outra iniciativa em discussão, que tem previsão ser implementada no segundo semestre, é a criação de um portal de notícias unificado de todo o Judiciário (atualmente, cada tribunal tem um site). A ideia é concentrar notícias de todos os ramos da Justiça e destacar o que tem mais impacto para a sociedade.

Fonte: G1