Notícias | 12 de abril de 2011 15:30

Encontro define planejamento do TJ-RJ

A administração do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) se reuniu para discutir estratégias de gestão para os próximos anos.

O IV Encontro de Gestores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro reuniu 130 diretores do TJ-RJ e juízes auxiliares no Hotel Guanabara, no Centro do Rio, onde foram apresentados projetos, metas e o planejamento estratégico, que define todas as ações da administração da Justiça fluminense para os próximos anos.

O evento foi aberto pelo presidente do TJ-RJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, pelo corregedorgeral de Justiça, desembargador Antonio José Azevedo Pinto, e pelo 2º vice-presidente, desembargador Nascimento Antonio Póvoas Vaz. “A importância deste encontro é exatamente que, a partir daqui, nós vamos definir quais são os pontos realmente estratégicos e quais são aqueles que nós vamos desenvolver de acordo com as condições financeiras do tribunal”, explicou o presidente do TJ, ao dar boas-vindas aos presentes.

O juiz auxiliar da presidência, Gilberto de Mello Nogueira Abdelhay Jr., fez a primeira palestra do dia. Ele apresentou pesquisas que tratam da imagem do Judiciário no Brasil e no Rio e disse que a população espera uma resposta rápida para os seus conflitos. Segundo ele, em dezembro de 2010 e nos três primeiros meses deste ano, o TJ-RJ registrou mais de oito milhões de processos em andamento e, deste total, 50% são execuções fiscais. Há cerca de um milhão de ações nas varas cíveis, 790 mil nos juizados especiais cíveis e cerca de 600 mil nas varas da Fazenda Pública.

Para o juiz, a demanda está crescendo. “Não basta decidir o processo, a gente deve decidir o processo rapidamente. A sentença precisa ser executada. Não adianta ganhar e não levar”, ressaltou o juiz. Ele lembrou ainda que o Judiciário do Rio quer obter o reconhecimento da sociedade sobre a sua contribuição para o exercício democrático da cidadania.

O magistrado destacou também que um dos objetivos do encontro é promover o alinhamento estratégico. “Estamos iniciando hoje um processo contínuo de revisão da estratégia institucional. A estratégia de uma instituição não é única”, esclareceu o juiz.

Fonte: Jornal do Commercio