Notícias | 26 de abril de 2012 16:17

Em desagravo realizado pela Amaerj, OAB reconhece equívocos em reportagem do “Tribuna do Advogado”

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) realizou, nesta quarta-feira (25), na sede da 3ª Regional, em Nova Iguaçu, um desagravo em favor dos juízes dos Juizados Especiais Cíveis (JECs) da região. O ato teve por objetivo reparar as informações equivocadas sobre os JECs da Comarca, divulgadas na edição de março do jornal “Tribuna do Advogado”, da OAB-RJ, na matéria intitulada “Juizados em Nova Iguaçu: Filas e demora em audiências”. A advogada Sônia Cristina Santos representou a Ordem dos Advogados e ressaltou o bom desempenho dos JECs. “O Juizado melhorou muito, atualmente não existem filas. A OAB está muito satisfeita com o andamento dos processos nos Juizados de Nova Iguaçu”, afirmou.

Estiveram presentes o presidente da Amaerj, Cláudio dell’Orto, o presidente da Amaerj Nova Iguaçu, juiz Richard Robert Fairclough, a diretora executiva da Amaerj Nova Iguaçu, Clara Maria Martins Jaguaribe, a juíza titular do 1º Juizado e suplente da Amaerj Nova Iguaçu, Regina Lúcia Chuquer, dentre outros juízes da Comarca.

O presidente da Amaerj Nova Iguaçu, juiz Richard Robert Fairclough, apresentou os pontos equivocados da reportagem do “Tribuna do Advogado”, mostrou números dos JECs da Comarca e reafirmou o compromisso da Regional em defender os magistrados.

Em seguida, a advogada Sônia Cristina elogiou o trabalho dos juízes Regina Lúcia Chuquer (1º JEC) e Aroldo Gonçalves Pereira Júnior (2º JEC). “Acho um pecado quando alguém fala alguma coisa do juiz Aroldo, porque ele veio para mostrar trabalho. Ele, quando chegou, reuniu os advogados na sala dele e queria saber quais eram as reclamações. O juiz tem agido com muita competência. A juíza Regina faz o que é possível. Atualmente, não existem filas nos Juizados de Nova Iguaçu”, disse a advogada, representando o presidente da OAB-Nova Iguaçu, advogado Jurandir Ceulin.

A advogada afirmou que o encontro com os magistrados foi bom para esclarecer os mal-entendidos, que muitas vezes são criados pela falta de diálogo dos advogados com os juízes. “Infelizmente, estamos em ano de eleição e muitas das reclamações que chegam à OAB não são por escrito. Na hora de levar reclamações aos juízes, os advogados não querem. Alguns têm medo de sofrerem represálias. Acredito que, se eles estiverem insatisfeitos com alguma coisa, têm que brigar por ela, devem conversar com o juiz quantas vezes forem necessárias”.

Regina Lúcia Chuquer, Cláudio dell’Orto, Richard Fairclough e Clara Maria Jaguaribe

O presidente da Amaerj, Cláudio dell’Orto, ressaltou a importância do encontro. “Nós – juízes e advogados – somos parceiros na construção da solução judicial, não é o juiz sozinho, portanto é essencial termos uma boa relação. Quando a gente propõe a realização de um ato como este, queremos dizer que os juízes, associados da Amaerj, estão fazendo o melhor. Entretanto, o melhor, às vezes, pode estar desagradando alguém. O objetivo do desagravo também é buscar soluções para o bem-estar de todos. Nós temos que fazer nossos mea culpas. Os juízes leem a Tribuna do Advogado, eu considero uma fonte importante e também quero confiar em suas informações”.

Boas vindas aos magistrados

Após o ato de desagravo, foi realizado um evento para acolher os juízes recém-chegados na Comarca de Nova Iguaçu. Os juízes Rodrigo José Meano Brito (1ª Vara Criminal) e Cristiana de Faria Cordeiro (7ª Vara Criminal) receberam as boas vindas dos colegas. A juíza Ana Lúcia Soares Pereira Mazza (3ª Vara Cível), que estava em licença maternidade, também foi homenageada.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj