Notícias | 28 de novembro de 2012 16:57

Desembargador Antonio Siqueira inaugura retrato na Galeria de Ex-Presidentes

Foi com um auditório lotado que o desembargador Antonio Cesar Siqueira inaugurou o retrato na Galeria de Ex-Presidentes da Amaerj. Mais de cinquenta pessoas, entre elas colegas de magistratura e também familiares, prestigiaram a cerimônia que marcou, além da inauguração da foto, também a despedida do Tribunal de Justiça do Rio do desembargador, que presidiu a Amaerj no biênio 2010-2011.


Antonio Siqueira inaugura retrato ao lado da mulher e dos filhos

O primeiro a discursar foi o atual presidente da Amaerj, Cláudio dell’Orto, que foi enfático ao lembrar dos feitos do homenageado quando ocupou a Presidência da Associação. “Siqueira realizou várias importantes atividade aqui no Tribunal e dentro da Associação. Ele teve a coragem de fazer um dos maiores investimentos que a Amaerj já fez e que também é um projeto excepcional, que nós temos que procurar manter e desenvolver, que é o Espaço Botani. O projeto tem dado muito retorno não só financeiro, mas principalmente de qualidade de vida aos associados da Amaerj e também da Mútua”, afirmou Dell’Orto.

O desembargador Humberto de Mendonça Manes, que presidiu o TJ-RJ entre 1999 e 2000, foi o segundo a prestar homenagem a Antonio Siqueira. Manes iniciou o discurso afirmando que “falar de Antonio Cesar é falar de um grande rio cheio de afluentes”. O ex-presidente do TJ-RJ, com muito afeto, citou alguns feitos do homenageado. Entre eles está a conquista da verba do fundo especial, que, segundo Manes, foi uma vitória de Antonio Siqueira enquanto juiz auxiliar da Presidência. Encerrando, o desembargador Humberto Manes afirmou que os adjetivos que qualificam Antonio Siqueira são “coragem, que falta muito para este país, honra, amabilidade e amor à instituição”, concluiu.


Roberto Felinto, Antonio Siqueira, Cláudio dell’Orto e Humberto Manes

O desembargador Siqueira, ou Tonico como é carinhosamente chamado pelos colegas, em seu discurso de despedida afirmou que fez tudo o que achou que era possível fazer pelo Tribunal, apontando esta atitude como obrigação de todos os magistrados. “Fiz tudo que podia fazer. Não fiz mais do que a minha obrigação. Acho que todos nós (magistrados) devemos ajudar o Tribunal”, afirmou.

Ele ressaltou a sua passagem pela Presidência da Amaerj, afirmando que lutou pela união da classe. “Há uma diferença radical entre quando ingressei na magistratura e os dias de hoje. Os juízes estão isolados, são ilhas. Eles esquecem que todos nós passamos pelas mesmas dificuldades na condução das nossas vidas. A carreira do magistrado é extremamente difícil. A do magistrado de 1º grau mais ainda, porque ele tem menos instrumentos e o embate diário é muito maior do que o enfrentado pelo magistrado de 2º grau. O que eu pretendia (como presidente da Amaerj) era restabelecer a harmonia que um dia eu vivenciei e que acho que não existe hoje”, apontou o desembargador.


Associados lotaram auditório da Amaerj para homenagear o desembargador

O magistrado também deixou um pedido aos que seguem na magistratura. “Não deixem de lutar por esta harmonia. Nós estamos sendo atacados permanentemente. Dilacerados como nós estamos agora, não temos força para o embate. A gente precisa repensar no que estamos fazendo aqui. Ninguém é obrigado a ficar. Agora é preciso estar consciente de que a profissão de juiz exige amor, exige dedicação, exige sacrifício e exige conformidade com o salário que ganha”, concluiu o desembargador Antonio Siqueira.

A cerimônia contou com a presença de três ex-presidentes do TJ-RJ, os desembargadores José Carlos Schmidt Murta Ribeiro (2007 – 2008), Miguel Pachá (2003 – 2004), que atualmente preside o Colégio Permanente dos Presidentes, e Humberto de Mendonça Manes (1999 – 2000). Também prestigiaram a cerimônia o 2º vice-presidente do TJ-RJ, desembargador Nascimento Antonio Póvoas Vaz, o desembargador Luiz Eduardo Rabello, presidente da Associação Nacional dos Desembargadores (Andes), e o desembargador Roberto Felinto, integrante do Conselho Fiscal da AMB  e ex-presidente da Amaerj. E também os desembargadores Antonio José Ferreira Carvalho, membro do Departamento de Comunicação da Amaerj, Antonio Saldanha,  presidente da Comissão Estadual dos Juizados Especiais (Cojes) e Wagner Cinelli, membro da 6ª Câmara Cível.

Homenagens

Durante a cerimônia, em razão das aposentadorias, os desembargadores Antonio Siqueira e Zélia Maria Machado dos Santos, integrantes da 5ª Câmara Cível, receberam das mãos do presidente Cláudio dell’Orto uma medalha em homenagem aos serviços prestados à magistratura fluminense.


Magistrados aposentados receberam homenagens da Associação

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj